Benefícios vão além do salário, promovem o desenvolvimento profissional e melhoram a qualidade de vida, dizem especialistas
A transformação da BR-163 por meio da concessão não irá mudar somente a segurança e o conforto na rodovia, mas também a vida daqueles que moram nas cidades que estão às suas margens. Para iniciar as operações de atendimento ao usuário, a concessionária Rota do Oeste está contratando 260 pessoas com carteiras de motoristas nas categorias D e E. Até dezembro, 400 deverão ser integrados à Rota do Oeste.
Estes novos trabalhadores vão participar ativamente de uma das mais importantes mudanças pela qual o Estado irá passar, que é duplicação, recuperação e manutenção da BR-163. Os serviços são para Supervisor de Tráfego, Operador 1 (pipa e munck), Operador de Guincho Pesado e Inspetor de Tráfego e Guincho Leve. Os trabalhos têm carga horária especial, com a oportunidade de passar mais tempo com a família ou até mesmo se dedicar à qualificação.
As oportunidades são para moradores dos municípios de Cuiabá, Jaciara, Jangada, Juscimeira, Lucas do Rio Verde, Nobres, Nova mutum, Ouro Branco, Rondonópolis, Rosário Oeste, São Vicente, Sinop, Sorriso e Várzea Grande.
Segundo José Alberto Rosa, mais do que um salário, estes trabalhadores receberão uma carteira de benefícios completa, com seguro de vida, plano de saúde extensivo aos dependentes, auxílio alimentação, além de acesso a cursos de qualificação e espaços recreativos para o lazer e entretenimento. “Não estamos oferecendo apenas um emprego, mas a chance de ter uma vida mais segura, confortável e também com expectativas de crescimento. Estamos implantando uma empresa que vai ficar no Mato Grosso por, pelo menos, 30 anos, mas que também está presente em mais de 20 países. Somos uma Organização dinâmica e que promove o desenvolvimento das pessoas”.
Mais do que um salário
Encontrar um local de trabalho que ofereça os benefícios da carteira assinada juntamente com o conforto de uma carga horária equilibrada e a possibilidade de crescimento na empresa não é tão difícil como se pensa. Em Mato Grosso, de acordo com o Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) o saldo entre admissões e demissões é o quinto melhor do país – dados de junho de 2014 – o que indica que o mercado está em busca de pessoas que queiram melhorar de vida. No acumulado de janeiro a junho, o saldo soma 20 mil admissões a mais que demissões. A concorrência é com trabalhos temporários ligados ao agronegócio, o que segundo especialistas não compensa no longo prazo.
Carteira assinada, plano de saúde, seguro de vida, auxílio alimentação, entre outros benefícios ao trabalhador estão relacionados à qualidade de vida da população. O Índice de Emprego Formal (IEF) de uma região pode ser um dos indicadores da qualidade de vida de seus moradores. Pesquisa realizada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) aponta que os estados com maior taxa de emprego formal também são os que têm melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em Mato Grosso, segundo a pesquisa, a 10ª posição no IEF coloca o Estado também em 10º lugar com relação ao desenvolvimento.
Para a secretária-adjunta do Estado de Trabalho e Assistência Social, Clélia Borges, o movimento entre admissões e demissões em Mato Grosso representa o aquecimento na economia. “Acredito que o crescimento do emprego formal demonstra um bom momento da economia, já que o aumento dos postos de trabalho indica que existe um fluxo econômico positivo”. Entre as desvantagens do emprego temporário, Clélia Borges cita que não há necessidade de cumprimento de aviso prévio, direito ao Seguro-Desemprego e se perde também os benefícios da multa de 40% sobre o valor do FGTS, em caso de demissão sem justa causa.
Recém-instalada em Mato Grosso, a concessionária Rota do Oeste, da Odebrecht TransPort, é um exemplo do aquecimento do mercado de trabalho. A empresa irá contratar 400 pessoas até o final do anonas regiões sul, centro-sul e médio-norte do Estado. E as perspectivas são de mais contratações até o final de 2015 para o setor operacional. Somando com as contratações que serão realizadas pela Odebrecht Infraestrutra, responsável direta pelas obras na rodovia, este número poderá atingir o pico de 4 mil contratados localmente.
O consultor de carreiras Fernando Faraco explica que há mão de obra disponível, mas que muitos preferem trabalhar informalmente ou em empregos sazonais, o que, segundo o consultor, pode ser menos benéfico para o trabalhador. “Um emprego formal, dentro de uma empresa que ofereça benefícios aos seus colaboradores e aos seus dependentes, oportunidade de desenvolvimento profissional e uma carga horária satisfatória é muito mais vantajoso a curto e a longo prazo. Além da seguridade com relação à aposentadoria e imprevistos, o fato de ter um horário de trabalho saudável, com maior disponibilidade para participar da vida familiar e o amparo de um plano de saúde somam mais do que o valor da receita líquida recebida”.
Remuneração, aliás, na opinião do presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e dos Trabalhadores de empresas de transporte Terrestre de Cuiabá e Região, Lidevino da Conceição, não deve ser o fator determinante na hora de escolher um trabalho, mas um dos itens que se somam à credibilidade da empresa e benefícios para a saúde e carreira. “Tudo que é informal não traz segurança. Às vezes até se ganha mais dinheiro na informalidade, mas não tem nenhum tipo de estabilidade, suporte em casos de acidentes ou doença. Até o currículo é prejudicado, pois não há como comprovar experiência”. O Sindicato representa cerca de 10 mil trabalhadores em Mato Grosso.
O gerente administrativo da Rota do Oeste, José Alberto Rosa explica que a implantação da empresa não descarta a regionalização da mesma. “Somos uma pequena empresa dentro de uma grande organização e buscamos estimular os recursos de onde nos instalamos. Recursos humanos, fornecedores e parceiros locais estão dentro de nossa cultura”.
E foi de olho no crescimento profissional e desenvolvimento da carreira que a estudante de engenharia de civil Ane Loise Ramalho de Rondonópolis correu atrás da oportunidade. Assim que ficou sabendo da concessão da BR-163, a jovem buscou saber qual empresa tinha vencido e o que era preciso fazer para ser admitida. “Quando descobri que era uma concessionária da Odebrecht, me informei sobre como enviar meu currículo para não perder nenhuma chance. Além do peso do nome da Odebrecht, ainda tem o fato de poder participar da realização de um sonho dos mato-grossenses que é a transformação desta rodovia”.
A rondopolitana está há quase dois meses na Rota do Oeste e, mesmo com pouco tempo, afirma que já identificou opo rtunidades que a empresa proporciona. “Conheci uma pessoa que está há 55 anos na Odebrecht e é feliz no trabalho, fui apresentada também à chamada Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO), que traduz os fundamentos culturais e éticos para condução dos negócios da Organização Odebrecht”.
Contato Rota do Oeste
Os interessados podem enviar currículos para selecaocro@odebrecht.com&