ÍNDICE ABCR
O Índice ABCR é calculado com base no fluxo total de veículos que passa pelas praças pedagiadas.
Em 2012, o Índice foi incorporado ao cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), pelo IBGE, o que reforça sua grande relevância como indicador econômico.
- Brasil
- São Paulo
- Rio de Janeiro
Índice ABCR recua 1,2% em março
Nos últimos doze meses, índice acumula crescimento de 5,2%
São Paulo, 10 de abril de 2024 – O Índice ABCR referente a março de 2024 caiu 1,2% no comparativo com fevereiro, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves demonstrou recuo de 1,2% e o fluxo de veículos pesados caiu 0,4%.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 2,4%, determinado pelo crescimento de 4,1% de leves, mais do que compensando a queda de 2,7% de veículos pesados.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula crescimento de 5,2%, fruto do aumento de 5,7% de veículos leves e 3,8% de pesados.
“A queda de fluxo de leves em março intensifica a tendência de perda de tração demonstrada nos últimos meses. A perda de dinamismo pode ser explicada por dois fatores principais: por um lado, destacam-se os efeitos do ambiente macroeconômico para o consumo de viagens à passeio, como os sinais iniciais de desaquecimento do mercado de trabalho e o incremento nas pressões inflacionárias para alguns grupos, afetando o orçamento familiar. Além disso, a relativa estabilidade em 2024 deve ser contextualizada. O indicador se encontra em patamar historicamente elevado, apenas 2,3% abaixo de dez/23 (período em que atingiu o máximo da série histórica, iniciada em 1999)”, pontuam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“O tráfego de pesados também recuou na comparação dessazonalizada, após modesto crescimento no mês anterior. Considerando um horizonte temporal maior, o segmento capta limitações do baixo desempenho industrial e da menor produção de grãos em 2024. Nos próximos meses, a demanda por fretes logísticos deve captar forças distintas – de um lado, o desaquecimento da demanda por escoamento agrícola e, por outro lado, o crescimento gradual da produção industrial”, finalizam.
Leves
Pesados
Total
03/24 | 03/23
03/2024 | 03/2023
4,1%
2,4%
03/24 | 02/24
COM AJUSTE SAZONAL
03/2024 | 02/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-1,2%
-0,4%
-1,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,7%
3,8%
5,2%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,9%
4,3%
4,0%
Em São Paulo, Índice ABCR cai 1,3% em março
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos caiu 1,3% em março, em termos dessazonalizados. O segmento de leves teve redução de 1,5%, enquanto o de pesados apresentou estabilidade (-0,1%).
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 2,3%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 3,8%, enquanto o fluxo de pesados reduziu 2,6%.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 5,5%, fruto do aumento de 5,9% de veículos leves e 4,1% de pesados.
Leves
Pesados
Total
03/24 | 03/23
03/2024 | 03/2023
3,8%
2,3%
03/24 | 02/24
COM AJUSTE SAZONAL
03/2024 | 02/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-1,5%
-0,1%
-1,3%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,9%
4,1%
5,5%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
4,0%
5,4%
4,3%
No Rio de Janeiro, Índice ABCR recua 1,9% em março
No Rio de Janeiro, o fluxo total demonstrou queda de 1,9% comparado a março, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu da queda de 2,5% de veículos leves, mais do que superando o crescimento de 1,8% de pesados.
Na comparação com março de 2023, o índice total registrou queda de 1,8%. O resultado foi determinado pelo recuo disseminado entre as aberturas por tipos de veículos: 1,8% de leves e 1,9% de pesados, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 3,9%, fruto do aumento de 4,0% de veículos leves e 3,4% de pesados.
Leves
Pesados
Total
03/24 | 03/23
03/2024 | 03/2023
-1,8%
-1,9%
-1,8%
03/24 | 02/24
COM AJUSTE SAZONAL
03/2024 | 02/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-2,5%
1,8%
-1,9%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
4,0%
3,4%
3,9%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
0,6%
3,9%
1,1%
- BR
- SP
- RJ
Índice ABCR recua 1,2% em março
Nos últimos doze meses, índice acumula crescimento de 5,2%
São Paulo, 10 de abril de 2024 – O Índice ABCR referente a março de 2024 caiu 1,2% no comparativo com fevereiro, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves demonstrou recuo de 1,2% e o fluxo de veículos pesados caiu 0,4%.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 2,4%, determinado pelo crescimento de 4,1% de leves, mais do que compensando a queda de 2,7% de veículos pesados.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula crescimento de 5,2%, fruto do aumento de 5,7% de veículos leves e 3,8% de pesados.
“A queda de fluxo de leves em março intensifica a tendência de perda de tração demonstrada nos últimos meses. A perda de dinamismo pode ser explicada por dois fatores principais: por um lado, destacam-se os efeitos do ambiente macroeconômico para o consumo de viagens à passeio, como os sinais iniciais de desaquecimento do mercado de trabalho e o incremento nas pressões inflacionárias para alguns grupos, afetando o orçamento familiar. Além disso, a relativa estabilidade em 2024 deve ser contextualizada. O indicador se encontra em patamar historicamente elevado, apenas 2,3% abaixo de dez/23 (período em que atingiu o máximo da série histórica, iniciada em 1999)”, pontuam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“O tráfego de pesados também recuou na comparação dessazonalizada, após modesto crescimento no mês anterior. Considerando um horizonte temporal maior, o segmento capta limitações do baixo desempenho industrial e da menor produção de grãos em 2024. Nos próximos meses, a demanda por fretes logísticos deve captar forças distintas – de um lado, o desaquecimento da demanda por escoamento agrícola e, por outro lado, o crescimento gradual da produção industrial”, finalizam.
Leves
Pesados
Total
03/24 | 03/23
03/2024 | 03/2023
4,1%
2,4%
03/24 | 02/24
COM AJUSTE SAZONAL
03/2024 | 02/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-1,2%
-0,4%
-1,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,7%
3,8%
5,2%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,9%
4,3%
4,0%
Em São Paulo, Índice ABCR cai 1,3% em março
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos caiu 1,3% em março, em termos dessazonalizados. O segmento de leves teve redução de 1,5%, enquanto o de pesados apresentou estabilidade (-0,1%).
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 2,3%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 3,8%, enquanto o fluxo de pesados reduziu 2,6%.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 5,5%, fruto do aumento de 5,9% de veículos leves e 4,1% de pesados.
Leves
Pesados
Total
03/24 | 03/23
03/2024 | 03/2023
3,8%
2,3%
03/24 | 02/24
COM AJUSTE SAZONAL
03/2024 | 02/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-1,5%
-0,1%
-1,3%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,9%
4,1%
5,5%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
4,0%
5,4%
4,3%
No Rio de Janeiro, Índice ABCR recua 1,9% em março
No Rio de Janeiro, o fluxo total demonstrou queda de 1,9% comparado a março, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu da queda de 2,5% de veículos leves, mais do que superando o crescimento de 1,8% de pesados.
Na comparação com março de 2023, o índice total registrou queda de 1,8%. O resultado foi determinado pelo recuo disseminado entre as aberturas por tipos de veículos: 1,8% de leves e 1,9% de pesados, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 3,9%, fruto do aumento de 4,0% de veículos leves e 3,4% de pesados.
Leves
Pesados
Total
03/24 | 03/23
03/2024 | 03/2023
-1,8%
-1,9%
-1,8%
03/24 | 02/24
COM AJUSTE SAZONAL
03/2024 | 02/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-2,5%
1,8%
-1,9%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
4,0%
3,4%
3,9%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
0,6%
3,9%
1,1%
Quanto maior o nível de atividade, maiores serão os deslocamentos, e vice-versa:
Medir os deslocamentos nas rodovias é
uma forma de, indiretamente, captar:
- Atividade econômica
- Produção
- Consumo da população
- Investimento
Relação com:
– Consumo da população
– Renda disponível
– Emprego
O fluxo de cargas aumenta na medida que as pessoas estão com poder de compra e consumo.
Veículos Pesados
Caminhões, ônibus e tratores
Relação com:
– Volume de produção
– Indústria agrícola
O fluxo de cargas aumenta na medida em que a produção cresce no País
Como é calculado o Índice ABCR
O passar dos anos mostrou a grande relevância do Índice ABCR na análise conjuntural da economia brasileira, dado que é um indicador de alta frequência e que se correlaciona com indicadores econômicos relevantes, como o PIB, a produção na indústria, as vendas no comércio varejista, os salários, entre outros.
O Índice ABCR considera apenas o fluxo das rodovias sob concessão privada. A ABCR e a Tendências Consultoria Integrada não calculam números-índices para cada concessionária. O cálculo é feito com base no fluxo de cada concessionária, mas o número-índice é calculado apenas para o país, índice agregado Brasil, estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O Índice ABCR é dessazonalizado com base no método X-12 ARIMA. Trata-se de combinação de uma regressão linear da função média com a regressão para os termos de erro, que são modelados segundo um modelo ARIMA. O processo de modelagem ARIMA faz uma projeção da série analisada para trás e para frente, escolhendo a especificação que resulta na melhor aderência; o resultado é uma maior confiabilidade para os resultados mais recentes e uma maior suavização da série ao longo da amostra. O X-12 permite outros avanços, como:
- a inclusão do efeito de dias úteis;
- efeitos do tipo ano bissexto;
- detecção automática de outliers;
- mudanças de nível ao longo das séries;
- escolha automática da forma de decomposição da série.
No procedimento, foram considerados, ainda, efeitos específicos para o calendário brasileiro. Quando ocorre a entrada de novas praças, para evitar distorções nas variações, as informações são computadas, porém não entram no cálculo do indicador até que ocorra uma nova revisão da base, quando houver dados disponíveis para dois anos ou mais, possibilitando observar um padrão sazonal. Quando há mudança de cobrança (unidirecional ou bidirecional) são utilizados ajustes para corrigir as distorções geradas. O padrão utilizado é a cobrança bidirecional.
COMO É CALCULADO O ÍNDICE ABCR
O passar dos anos mostrou a grande relevância do Índice ABCR na análise conjuntural da economia brasileira, dado que é um indicador de alta frequência e que se correlaciona com indicadores econômicos relevantes, como o PIB, a produção na indústria, as vendas no comércio varejista, os salários, entre outros.
O Índice ABCR considera apenas o fluxo das rodovias sob concessão privada. A ABCR e a Tendências Consultoria Integrada não calculam números-índices para cada concessionária. O cálculo é feito com base no fluxo de cada concessionária, mas o número-índice é calculado apenas para o país, índice agregado Brasil, estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O Índice ABCR é dessazonalizado com base no método X-12 ARIMA. Trata-se de combinação de uma regressão linear da função média com a regressão para os termos de erro, que são modelados segundo um modelo ARIMA. O processo de modelagem ARIMA faz uma projeção da série analisada para trás e para frente, escolhendo a especificação que resulta na melhor aderência; o resultado é uma maior confiabilidade para os resultados mais recentes e uma maior suavização da série ao longo da amostra. O X-12 permite outros avanços, como:
- a inclusão do efeito de dias úteis;
- efeitos do tipo ano bissexto;
- detecção automática de outliers;
- mudanças de nível ao longo das séries;
- escolha automática da forma de decomposição da série.
No procedimento, foram considerados, ainda, efeitos específicos para o calendário brasileiro. Quando ocorre a entrada de novas praças, para evitar distorções nas variações, as informações são computadas, porém não entram no cálculo do indicador até que ocorra uma nova revisão da base, quando houver dados disponíveis para dois anos ou mais, possibilitando observar um padrão sazonal. Quando há mudança de cobrança (unidirecional ou bidirecional) são utilizados ajustes para corrigir as distorções geradas. O padrão utilizado é a cobrança bidirecional.