ÍNDICE ABCR
O Índice ABCR é calculado com base no fluxo total de veículos que passa pelas praças pedagiadas.
Em 2012, o Índice foi incorporado ao cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), pelo IBGE, o que reforça sua grande relevância como indicador econômico.
- Brasil
- São Paulo
- Rio de Janeiro
Índice ABCR registra estabilidade em setembro
Nos últimos doze meses, índice acumula crescimento de 4,2%
São Paulo, 8 de novembro de 2024 – O Índice ABCR referente a outubro de 2024 cresceu 0,2% na comparação dessazonalizada com setembro. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu do aumento de 1,1% de veículos pesados contrastando com a estabilidade dos veículos leves (0,0%).
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 4,1%, devido ao crescimento de 7,6% de pesados e, em menor intensidade, 2,9% de leves.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 4,2%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 5,6% de pesados.
“O fluxo de pesados cresceu pelo segundo mês consecutivo na série dessazonalizada, atingindo o maior patamar da série histórica em outubro. O desempenho marca uma tendência positiva, beneficiada pelos resultados majoritariamente favoráveis da produção industrial e das vendas no varejo, que estimulam a demanda por fretes logísticos. Por outro lado, sinais que sugerem menor expansão do consumo das famílias – como indicado pelo ritmo mais lento das concessões de crédito e menor produção agropecuária – têm imposto limitações e gerado relativa volatilidade na margem do fluxo de veículos pesados”, avaliam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“No caso de leves, a estabilidade em outubro sucede uma moderada queda registrada nos últimos dois meses, reforçando a leitura de acomodação no curto prazo. Do ponto de vista econômico, essa perda de tração está associada à piora dos fatores que favorecem a demanda por viagens a passeio, como a redução no ritmo do crédito, mercado de trabalho e massa de renda proveniente de transferências governamentais. Ainda assim, vale destacar que essa acomodação ocorre em níveis elevados, apenas ligeiramente abaixo do maior patamar da série histórica (-0,7% em relação a jul/24) iniciada em janeiro de 1999”, complementam.
Leves
Pesados
Total
10/24 | 10/23
10/2024 | 10/2023
2,9%
7,6%
4,1%
10/24 | 09/24
COM AJUSTE SAZONAL
10/2024 | 09/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
0,0%
1,1%
0,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
3,7%
5,6%
4,2%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,0%
5,6%
3,6%
Em São Paulo, Índice ABCR cresce 0,2% em outubro
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos aumentou 0,2% em outubro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves estabilizou (0,0%) e pesados aumentou 1,3%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 3,8%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 2,5% e veículos pesados mostrou alta de 8,4%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,3%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 6,1% de pesados.
Leves
Pesados
Total
10/24 | 10/23
10/2024 | 10/2023
2,5%
8,4%
3,8%
10/24 | 09/24
COM AJUSTE SAZONAL
10/2024 | 09/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
0,0%
1,3%
0,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
3,7%
6,1%
4,3%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,1%
6,3%
3,8%
No Rio de Janeiro, Índice ABCR recua 1,0% em outubro
No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou caiu 1,0% comparado a setembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu do crescimento de 0,6% de pesados não compensando a queda de 1,6% de leves.
Na comparação com outubro de 2024, o índice total registrou alta de 1,4%. O resultado foi determinado, exclusivamente, pela alta de 9,1% de pesados, enquanto os veículos leves reduziram 0,3%, mantida a comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 3,3%, fruto do aumento de 2,7% de veículos leves e 6,5% de pesados.
Leves
Pesados
Total
10/24 | 10/23
10/2024 | 10/2023
-0,3%
9,1%
1,4%
10/24 | 09/24
COM AJUSTE SAZONAL
10/2024 | 09/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-1,6%
0,6%
-1,0%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
2,7%
6,5%
3,3%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
1,8%
6,6%
2,6%
- BR
- SP
- RJ
Índice ABCR registra estabilidade em setembro
Nos últimos doze meses, índice acumula crescimento de 4,2%
São Paulo, 8 de novembro de 2024 – O Índice ABCR referente a outubro de 2024 cresceu 0,2% na comparação dessazonalizada com setembro. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu do aumento de 1,1% de veículos pesados contrastando com a estabilidade dos veículos leves (0,0%).
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 4,1%, devido ao crescimento de 7,6% de pesados e, em menor intensidade, 2,9% de leves.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 4,2%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 5,6% de pesados.
“O fluxo de pesados cresceu pelo segundo mês consecutivo na série dessazonalizada, atingindo o maior patamar da série histórica em outubro. O desempenho marca uma tendência positiva, beneficiada pelos resultados majoritariamente favoráveis da produção industrial e das vendas no varejo, que estimulam a demanda por fretes logísticos. Por outro lado, sinais que sugerem menor expansão do consumo das famílias – como indicado pelo ritmo mais lento das concessões de crédito e menor produção agropecuária – têm imposto limitações e gerado relativa volatilidade na margem do fluxo de veículos pesados”, avaliam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“No caso de leves, a estabilidade em outubro sucede uma moderada queda registrada nos últimos dois meses, reforçando a leitura de acomodação no curto prazo. Do ponto de vista econômico, essa perda de tração está associada à piora dos fatores que favorecem a demanda por viagens a passeio, como a redução no ritmo do crédito, mercado de trabalho e massa de renda proveniente de transferências governamentais. Ainda assim, vale destacar que essa acomodação ocorre em níveis elevados, apenas ligeiramente abaixo do maior patamar da série histórica (-0,7% em relação a jul/24) iniciada em janeiro de 1999”, complementam.
Leves
Pesados
Total
10/24 | 10/23
10/2024 | 10/2023
2,9%
7,6%
4,1%
10/24 | 09/24
COM AJUSTE SAZONAL
10/2024 | 09/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
0,0%
1,1%
0,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
3,7%
5,6%
4,2%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,0%
5,6%
3,6%
Em São Paulo, Índice ABCR cresce 0,2% em outubro
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos aumentou 0,2% em outubro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves estabilizou (0,0%) e pesados aumentou 1,3%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 3,8%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 2,5% e veículos pesados mostrou alta de 8,4%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,3%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 6,1% de pesados.
Leves
Pesados
Total
10/24 | 10/23
10/2024 | 10/2023
2,5%
8,4%
3,8%
10/24 | 09/24
COM AJUSTE SAZONAL
10/2024 | 09/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
0,0%
1,3%
0,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
3,7%
6,1%
4,3%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,1%
6,3%
3,8%
No Rio de Janeiro, Índice ABCR recua 1,0% em outubro
No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou caiu 1,0% comparado a setembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu do crescimento de 0,6% de pesados não compensando a queda de 1,6% de leves.
Na comparação com outubro de 2024, o índice total registrou alta de 1,4%. O resultado foi determinado, exclusivamente, pela alta de 9,1% de pesados, enquanto os veículos leves reduziram 0,3%, mantida a comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 3,3%, fruto do aumento de 2,7% de veículos leves e 6,5% de pesados.
Leves
Pesados
Total
10/24 | 10/23
10/2024 | 10/2023
-0,3%
9,1%
1,4%
10/24 | 09/24
COM AJUSTE SAZONAL
10/2024 | 09/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
-1,6%
0,6%
-1,0%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
2,7%
6,5%
3,3%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
1,8%
6,6%
2,6%
Quanto maior o nível de atividade, maiores serão os deslocamentos, e vice-versa:
Medir os deslocamentos nas rodovias é
uma forma de, indiretamente, captar:
- Atividade econômica
- Produção
- Consumo da população
- Investimento
Relação com:
– Consumo da população
– Renda disponível
– Emprego
O fluxo de cargas aumenta na medida que as pessoas estão com poder de compra e consumo.
Veículos Pesados
Caminhões, ônibus e tratores
Relação com:
– Volume de produção
– Indústria agrícola
O fluxo de cargas aumenta na medida em que a produção cresce no País
Como é calculado o Índice ABCR
O passar dos anos mostrou a grande relevância do Índice ABCR na análise conjuntural da economia brasileira, dado que é um indicador de alta frequência e que se correlaciona com indicadores econômicos relevantes, como o PIB, a produção na indústria, as vendas no comércio varejista, os salários, entre outros.
O Índice ABCR considera apenas o fluxo das rodovias sob concessão privada. A ABCR e a Tendências Consultoria Integrada não calculam números-índices para cada concessionária. O cálculo é feito com base no fluxo de cada concessionária, mas o número-índice é calculado apenas para o país, índice agregado Brasil, estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O Índice ABCR é dessazonalizado com base no método X-12 ARIMA. Trata-se de combinação de uma regressão linear da função média com a regressão para os termos de erro, que são modelados segundo um modelo ARIMA. O processo de modelagem ARIMA faz uma projeção da série analisada para trás e para frente, escolhendo a especificação que resulta na melhor aderência; o resultado é uma maior confiabilidade para os resultados mais recentes e uma maior suavização da série ao longo da amostra. O X-12 permite outros avanços, como:
- a inclusão do efeito de dias úteis;
- efeitos do tipo ano bissexto;
- detecção automática de outliers;
- mudanças de nível ao longo das séries;
- escolha automática da forma de decomposição da série.
No procedimento, foram considerados, ainda, efeitos específicos para o calendário brasileiro. Quando ocorre a entrada de novas praças, para evitar distorções nas variações, as informações são computadas, porém não entram no cálculo do indicador até que ocorra uma nova revisão da base, quando houver dados disponíveis para dois anos ou mais, possibilitando observar um padrão sazonal. Quando há mudança de cobrança (unidirecional ou bidirecional) são utilizados ajustes para corrigir as distorções geradas. O padrão utilizado é a cobrança bidirecional.
COMO É CALCULADO O ÍNDICE ABCR
O passar dos anos mostrou a grande relevância do Índice ABCR na análise conjuntural da economia brasileira, dado que é um indicador de alta frequência e que se correlaciona com indicadores econômicos relevantes, como o PIB, a produção na indústria, as vendas no comércio varejista, os salários, entre outros.
O Índice ABCR considera apenas o fluxo das rodovias sob concessão privada. A ABCR e a Tendências Consultoria Integrada não calculam números-índices para cada concessionária. O cálculo é feito com base no fluxo de cada concessionária, mas o número-índice é calculado apenas para o país, índice agregado Brasil, estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O Índice ABCR é dessazonalizado com base no método X-12 ARIMA. Trata-se de combinação de uma regressão linear da função média com a regressão para os termos de erro, que são modelados segundo um modelo ARIMA. O processo de modelagem ARIMA faz uma projeção da série analisada para trás e para frente, escolhendo a especificação que resulta na melhor aderência; o resultado é uma maior confiabilidade para os resultados mais recentes e uma maior suavização da série ao longo da amostra. O X-12 permite outros avanços, como:
- a inclusão do efeito de dias úteis;
- efeitos do tipo ano bissexto;
- detecção automática de outliers;
- mudanças de nível ao longo das séries;
- escolha automática da forma de decomposição da série.
No procedimento, foram considerados, ainda, efeitos específicos para o calendário brasileiro. Quando ocorre a entrada de novas praças, para evitar distorções nas variações, as informações são computadas, porém não entram no cálculo do indicador até que ocorra uma nova revisão da base, quando houver dados disponíveis para dois anos ou mais, possibilitando observar um padrão sazonal. Quando há mudança de cobrança (unidirecional ou bidirecional) são utilizados ajustes para corrigir as distorções geradas. O padrão utilizado é a cobrança bidirecional.