ÍNDICE ABCR
O Índice ABCR é calculado com base no fluxo total de veículos que passa pelas praças pedagiadas.
Em 2012, o Índice foi incorporado ao cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), pelo IBGE, o que reforça sua grande relevância como indicador econômico.
- Brasil
- São Paulo
- Rio de Janeiro
Índice ABCR sobe 2,2% em abril
Nos últimos doze meses, índice acumula crescimento de 5,2%
São Paulo, 10 de maio de 2024 – O Índice ABCR referente a abril de 2024 subiu 2,2% no comparativo com março, considerando a série livre de efeitos sazonais. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves avançou 1,6% e o fluxo de veículos pesados cresceu 3,3%.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 2,9%, devido ao crescimento de 13,9% de leves, mais do que suficiente para compensar a queda de 0,4% de pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 5,2%, fruto do aumento de 5,2% de veículos leves e 5,0% de pesados.
“O resultado de abril foi disseminado entre as aberturas por tipos de veículos, ainda que o tráfego de pesados tenha crescido em maior ritmo que leves. Os resultados para o índice de pesados foram expressivos nas principais métricas de desempenho de curto prazo, um desempenho que contou com fatores de calendário, como a maior quantidade de dias úteis em abril deste ano comparado com abril do ano anterior (21 x 18 dias úteis), e econômicos – o ambiente macroeconômico tem sido favorável ao tráfego de pesados, dadas as melhores condições financeiras e a geração adicional de vagas de trabalho, que estimulam a demanda de bens de consumo industrializados e varejistas. O escoamento da produção agrícola também contribui para o aquecimento da demanda por fretes”, destacam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“O índice de leves também cresceu em abril, após recuo no mês anterior, considerando a série dessazonalizada. Nos últimos meses, o desempenho do segmento tem sido marcado por certa volatilidade na margem, captando efeitos em diferentes direções. Por um lado, há efeitos negativos provenientes das pressões inflacionárias para alguns grupos, como alimentos. De outro lado, há efeitos positivos gerados pelo aquecimento adicional do mercado de trabalho e do crédito. O índice segue em níveis historicamente aquecidos, apenas 0,6% abaixo de dez/23, quando atingiu o maior valor da série histórica”, pontuam os analistas.
Leves
Pesados
Total
04/24 | 04/23
04/2024 | 04/2023
-0,4%
13,9%
2,9%
04/24 | 03/24
COM AJUSTE SAZONAL
04/2024 | 03/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
1,6%
3,3%
2,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,2%
5,0%
5,2%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
2,8%
6,6%
3,7%
Em São Paulo, Índice ABCR aumenta 2,4% em abril
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 2,4% em abril, em termos dessazonalizados. O segmento de leves apresentou alta de 2,3% e pesados elevação de 3,0%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 4,1%. O fluxo pedagiado de veículos pesados cresceu 15,9% e, em menor magnitude, veículos leves mostrou alta de 1,0%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 5,5%, fruto do aumento de 5,5% de veículos leves e 5,5% de pesados.
Leves
Pesados
Total
04/24 | 04/23
04/2024 | 04/2023
1,0%
15,9%
4,1%
04/24 | 03/24
COM AJUSTE SAZONAL
04/2024 | 03/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
2,3%
3,0%
2,4%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,5%
5,5%
5,5%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,2%
7,9%
4,3%
No Rio de Janeiro, Índice ABCR avança 2,4% em abril
No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou aumento de 2,4% comparado a março, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu da elevação de 2,7% de leves, mais do que compensando a queda de 0,8% de veículos pesados.
Na comparação com abril de 2023, o índice total registrou alta de 1,2%. O resultado foi determinado pela alta de 9,6% de pesados, a despeito da queda de 0,4% de leves, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,8%, fruto do aumento de 3,6% de veículos leves e 4,4% de pesados.
Leves
Pesados
Total
04/24 | 04/23
04/2024 | 04/2023
-0,4%
9,6%
1,2%
04/24 | 03/24
COM AJUSTE SAZONAL
04/2024 | 03/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
2,7%
-0,8%
2,4%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
3,6%
4,4%
3,8%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
0,3%
5,3%
1,1%
- BR
- SP
- RJ
Índice ABCR sobe 2,2% em abril
Nos últimos doze meses, índice acumula crescimento de 5,2%
São Paulo, 10 de maio de 2024 – O Índice ABCR referente a abril de 2024 subiu 2,2% no comparativo com março, considerando a série livre de efeitos sazonais. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves avançou 1,6% e o fluxo de veículos pesados cresceu 3,3%.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 2,9%, devido ao crescimento de 13,9% de leves, mais do que suficiente para compensar a queda de 0,4% de pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 5,2%, fruto do aumento de 5,2% de veículos leves e 5,0% de pesados.
“O resultado de abril foi disseminado entre as aberturas por tipos de veículos, ainda que o tráfego de pesados tenha crescido em maior ritmo que leves. Os resultados para o índice de pesados foram expressivos nas principais métricas de desempenho de curto prazo, um desempenho que contou com fatores de calendário, como a maior quantidade de dias úteis em abril deste ano comparado com abril do ano anterior (21 x 18 dias úteis), e econômicos – o ambiente macroeconômico tem sido favorável ao tráfego de pesados, dadas as melhores condições financeiras e a geração adicional de vagas de trabalho, que estimulam a demanda de bens de consumo industrializados e varejistas. O escoamento da produção agrícola também contribui para o aquecimento da demanda por fretes”, destacam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“O índice de leves também cresceu em abril, após recuo no mês anterior, considerando a série dessazonalizada. Nos últimos meses, o desempenho do segmento tem sido marcado por certa volatilidade na margem, captando efeitos em diferentes direções. Por um lado, há efeitos negativos provenientes das pressões inflacionárias para alguns grupos, como alimentos. De outro lado, há efeitos positivos gerados pelo aquecimento adicional do mercado de trabalho e do crédito. O índice segue em níveis historicamente aquecidos, apenas 0,6% abaixo de dez/23, quando atingiu o maior valor da série histórica”, pontuam os analistas.
Leves
Pesados
Total
04/24 | 04/23
04/2024 | 04/2023
-0,4%
13,9%
2,9%
04/24 | 03/24
COM AJUSTE SAZONAL
04/2024 | 03/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
1,6%
3,3%
2,2%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,2%
5,0%
5,2%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
2,8%
6,6%
3,7%
Em São Paulo, Índice ABCR aumenta 2,4% em abril
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 2,4% em abril, em termos dessazonalizados. O segmento de leves apresentou alta de 2,3% e pesados elevação de 3,0%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 4,1%. O fluxo pedagiado de veículos pesados cresceu 15,9% e, em menor magnitude, veículos leves mostrou alta de 1,0%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 5,5%, fruto do aumento de 5,5% de veículos leves e 5,5% de pesados.
Leves
Pesados
Total
04/24 | 04/23
04/2024 | 04/2023
1,0%
15,9%
4,1%
04/24 | 03/24
COM AJUSTE SAZONAL
04/2024 | 03/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
2,3%
3,0%
2,4%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
5,5%
5,5%
5,5%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
3,2%
7,9%
4,3%
No Rio de Janeiro, Índice ABCR avança 2,4% em abril
No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou aumento de 2,4% comparado a março, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu da elevação de 2,7% de leves, mais do que compensando a queda de 0,8% de veículos pesados.
Na comparação com abril de 2023, o índice total registrou alta de 1,2%. O resultado foi determinado pela alta de 9,6% de pesados, a despeito da queda de 0,4% de leves, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 3,8%, fruto do aumento de 3,6% de veículos leves e 4,4% de pesados.
Leves
Pesados
Total
04/24 | 04/23
04/2024 | 04/2023
-0,4%
9,6%
1,2%
04/24 | 03/24
COM AJUSTE SAZONAL
04/2024 | 03/2024
C/ AJUSTE SAZONAL
2,7%
-0,8%
2,4%
ÚLTIMOS DOZE MESES
ÚLTIMOS DOZE MESES
3,6%
4,4%
3,8%
ACUMULADO NO ANO
ACUMULADO NO ANO
0,3%
5,3%
1,1%
Quanto maior o nível de atividade, maiores serão os deslocamentos, e vice-versa:
Medir os deslocamentos nas rodovias é
uma forma de, indiretamente, captar:
- Atividade econômica
- Produção
- Consumo da população
- Investimento
Relação com:
– Consumo da população
– Renda disponível
– Emprego
O fluxo de cargas aumenta na medida que as pessoas estão com poder de compra e consumo.
Veículos Pesados
Caminhões, ônibus e tratores
Relação com:
– Volume de produção
– Indústria agrícola
O fluxo de cargas aumenta na medida em que a produção cresce no País
Como é calculado o Índice ABCR
O passar dos anos mostrou a grande relevância do Índice ABCR na análise conjuntural da economia brasileira, dado que é um indicador de alta frequência e que se correlaciona com indicadores econômicos relevantes, como o PIB, a produção na indústria, as vendas no comércio varejista, os salários, entre outros.
O Índice ABCR considera apenas o fluxo das rodovias sob concessão privada. A ABCR e a Tendências Consultoria Integrada não calculam números-índices para cada concessionária. O cálculo é feito com base no fluxo de cada concessionária, mas o número-índice é calculado apenas para o país, índice agregado Brasil, estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O Índice ABCR é dessazonalizado com base no método X-12 ARIMA. Trata-se de combinação de uma regressão linear da função média com a regressão para os termos de erro, que são modelados segundo um modelo ARIMA. O processo de modelagem ARIMA faz uma projeção da série analisada para trás e para frente, escolhendo a especificação que resulta na melhor aderência; o resultado é uma maior confiabilidade para os resultados mais recentes e uma maior suavização da série ao longo da amostra. O X-12 permite outros avanços, como:
- a inclusão do efeito de dias úteis;
- efeitos do tipo ano bissexto;
- detecção automática de outliers;
- mudanças de nível ao longo das séries;
- escolha automática da forma de decomposição da série.
No procedimento, foram considerados, ainda, efeitos específicos para o calendário brasileiro. Quando ocorre a entrada de novas praças, para evitar distorções nas variações, as informações são computadas, porém não entram no cálculo do indicador até que ocorra uma nova revisão da base, quando houver dados disponíveis para dois anos ou mais, possibilitando observar um padrão sazonal. Quando há mudança de cobrança (unidirecional ou bidirecional) são utilizados ajustes para corrigir as distorções geradas. O padrão utilizado é a cobrança bidirecional.
COMO É CALCULADO O ÍNDICE ABCR
O passar dos anos mostrou a grande relevância do Índice ABCR na análise conjuntural da economia brasileira, dado que é um indicador de alta frequência e que se correlaciona com indicadores econômicos relevantes, como o PIB, a produção na indústria, as vendas no comércio varejista, os salários, entre outros.
O Índice ABCR considera apenas o fluxo das rodovias sob concessão privada. A ABCR e a Tendências Consultoria Integrada não calculam números-índices para cada concessionária. O cálculo é feito com base no fluxo de cada concessionária, mas o número-índice é calculado apenas para o país, índice agregado Brasil, estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O Índice ABCR é dessazonalizado com base no método X-12 ARIMA. Trata-se de combinação de uma regressão linear da função média com a regressão para os termos de erro, que são modelados segundo um modelo ARIMA. O processo de modelagem ARIMA faz uma projeção da série analisada para trás e para frente, escolhendo a especificação que resulta na melhor aderência; o resultado é uma maior confiabilidade para os resultados mais recentes e uma maior suavização da série ao longo da amostra. O X-12 permite outros avanços, como:
- a inclusão do efeito de dias úteis;
- efeitos do tipo ano bissexto;
- detecção automática de outliers;
- mudanças de nível ao longo das séries;
- escolha automática da forma de decomposição da série.
No procedimento, foram considerados, ainda, efeitos específicos para o calendário brasileiro. Quando ocorre a entrada de novas praças, para evitar distorções nas variações, as informações são computadas, porém não entram no cálculo do indicador até que ocorra uma nova revisão da base, quando houver dados disponíveis para dois anos ou mais, possibilitando observar um padrão sazonal. Quando há mudança de cobrança (unidirecional ou bidirecional) são utilizados ajustes para corrigir as distorções geradas. O padrão utilizado é a cobrança bidirecional.